Ibovespa fecha o dia no verde enquanto dólar encerra a R$ 5,49
O pregão encerrou o dia acumulando cinco fechamentos positivos.

O Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira (12) em alta de 0,38% aos 131.115,90 pontos, acumulando cinco pregões consecutivos no positivo. O índice renovou a máxima desde o final de fevereiro, impulsionado principalmente pelo avanço das ações da Petrobras (PETR3) avançando 3,05%, por outro lado, o dólar derretia -0,34% a R$ 5,496.
📈 Do lado de cá, a temporada de resultados corporativos dividiu a atenção do mercado com as falas dos dirigentes do Banco Central. Campos Neto reiterou a postura hawkish da autoridade monetária, enquanto Galípolo sinalizou que o Copom (Comitê de Política Monetária) manterá uma postura data-dependent, ou seja, as decisões serão tomadas com base nos dados econômicos.
O Boletim Focus trouxe novas informações sobre as expectativas de mercado. As projeções para o câmbio e a taxa Selic permaneceram inalteradas, enquanto as estimativas de inflação para 2024 foram revisadas para cima. A redução das expectativas de inflação para 2025, por outro lado, contribuiu para o bom desempenho das ações cíclicas na primeira parte da sessão.
EUA
💵 Lá fora, a expectativa por novos dados econômicos norte-americanos mantém as bolsas de Wall Street em compasso de espera. O CPI (Índice de Preços ao Consumidor) de julho, a ser divulgado na próxima quarta-feira (14), deve influenciar as projeções sobre a política monetária do Fed (Federal Reserve).
Apesar de não ser o indicador principal do Fed, o CPI serve como referência para o mercado financeiro, moldando as expectativas sobre os próximos passos da taxa de juros nos Estados Unidos. Com isso, os índices futuros de Nova operavam de maneira mista:
- Dow Jones (-0,36%);
- S&P 500 (0,23%);
- Nasdaq (+0,21%).
Baixas
💸 O mercado reagiu com força à divulgação do balanço do segundo trimestre da Azul (AZUL4). As ações da companhia aérea sofreram uma queda acentuada de 11,95% nesta segunda-feira (12), encerrando o pregão cotadas a R$ 7,05.
O prejuízo líquido de R$ 3,8 bilhões registrado pela Azul, em contraste com o lucro do ano anterior, foi impulsionado principalmente pela depreciação do real frente ao dólar, que gerou um resultado financeiro negativo no período. Confira outras ações em queda no fechamento do pregão desta segunda.
- Azul (AZUL4): 11,32% a R$ 7,05;
- Duratex (DXCO3): 4,35% a R$ 7,70;
- Braskem (BRKM5): 4,12% a R$ 16,51.
Altas
O mercado acionário brasileiro registrou uma forte alta, com destaque para a Petrobras (PETR4), cujas ações subiram 2,63%. A valorização da petroleira está diretamente ligada ao aumento do preço do petróleo no mercado internacional, que superou a marca dos US$ 80 por barril, impulsionado pelas recentes tensões geopolíticas no Oriente Médio. Veja outros ativos em alta:
- Petrobras (PETR3): 3,05% a R$ 40,56;
- Petrobras (PETR4): 2,63% a R$ 37,47;
- Yduqs (YDUQ3): 2,52% a R$ 10,59.

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