Vale (VALE3) é a nova queridinha do setor de mineração, confira
A demanda do aço pode aumentar com a desaceleração do PIB.

🏦 O Itaú BBA anunciou uma nova preferência no setor de mineração e siderurgia. Em seu Radar de Preferências de janeiro, a instituição financeira escolheu a Vale (VALE3) como a ação mais promissora do segmento, substituindo a Gerdau (GGBR4) que anteriormente ocupava essa posição.
O banco avalia que o setor está enfrentando um período de dificuldades. No cenário internacional, a fraqueza do mercado imobiliário chinês exerce pressão sobre os preços de minério de ferro e aço. No âmbito doméstico, a possibilidade de desaceleração do PIB indica um crescimento mais moderado da demanda por aço.
Diante do cenário adverso, o Itaú BBA optou por empresas com maior potencial de geração de caixa, como a Vale. O banco destaca a atratividade da avaliação da companhia, com um múltiplo EV/Ebitda projetado de 3,6 vezes para 2025 e um dividend yield de 8%, o que indica um bom retorno aos acionistas.
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📊 Além disso, o banco renovou seu Radar de Preferências em 2025, introduzindo novas empresas em seu portfólio. No setor de agronegócio, a SLC Agrícola (SLCE3) substituiu a São Martinho (SMTO3). No segmento bancário, o BTG Pactual (BPAC11) passou a integrar a lista, em detrimento do Bradesco (BBDC4). Por fim, no setor de consumo, a Azzas 2154 (AZZA3) foi escolhida em lugar da C&A (CEAB3).
Com a economia e o agronegócio enfrentando dificuldades, o Itaú BBA vê a SLC Agrícola como uma boa opção para quem busca segurança. Como a empresa exporta grãos, ela ganha dinheiro quando o dólar sobe. Já o BTG Pactual é considerado uma opção de investimento resiliente, dada a diversificação de seus negócios. O Itaú BBA acredita que a instituição financeira será capaz de manter uma rentabilidade sólida, mesmo em um cenário de mercado adverso.
📋 A última inclusão no portfólio foi a Azzas 2154. A decisão de incluir a empresa se fundamenta em uma combinação de fatores, incluindo uma avaliação atrativa, decorrente da recente queda das ações, e a resiliência demonstrada pela companhia, que possui um público-alvo de maior renda e apresenta baixa sensibilidade à desvalorização do real, segundo o banco.

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